Governo do Ceará promove oficinas de combate ao racismo e promoção da igualdade racial na primeira infância em comunidades quilombolas.

O Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Proteção Social (SPS) está promovendo uma série de oficinas municipais com o objetivo de trabalhar o impacto do racismo no desenvolvimento da primeira infância em territórios quilombolas do Estado.

As “Oficinas Municipais de Fortalecimento do Pertencimento Étnico Racial a partir da Infância com as Comunidades Quilombolas” são realizadas em parceria com as secretarias da Igualdade Racial (Seir), da Saúde (Sesa) e da Educação (Seduc), além do Instituto Promundo.

O programa busca sensibilizar os profissionais da Assistência Social, Educação e Saúde sobre os impactos do racismo no desenvolvimento infantil, além de trabalhar a temática com lideranças e povos de comunidades quilombolas. O objetivo é trazer a discussão antirracista desde cedo. As atividades começaram nesta terça-feira (21), em Trairi, e seguem até quinta-feira (23), com apresentações culturais, palestras e rodas de conversa.

Além de Trairi, outras quatro cidades cearenses também receberão o projeto entre os meses de fevereiro e junho, são elas: Horizonte, Poranga, Monsenhor Tabosa e Pacujá.

Silvana Simões, coordenadora do Programa Criança Feliz no Suas, destaca a necessidade de trazer a discussão antirracista desde cedo. “Vamos realizar essa discussão de que o racismo existe sim, e que precisamos conversar sobre ele desde a primeira infância, com famílias que têm crianças de zero a seis anos. Crianças não nascem racistas, elas se tornam racistas a partir do convívio, da organização em que vivem, da família. Esse trabalho é realizado pensando nisso, que daqui a pouco elas farão a diferença, numa sociedade menos racista, mais igualitária”.

As próximas oficinas têm como objetivo abordar a importância das políticas públicas antirracistas, caminhos para uma primeira infância antirracista na Assistência Social e na Educação, paternidade e masculinidades negras, e educação escolar quilombola.

A programação é mais uma iniciativa do Governo do Ceará no combate ao racismo estrutural e promoção da igualdade racial, reforçando a necessidade de trabalhar essas temáticas desde a primeira infância.

O público-alvo das oficinas são os profissionais da Assistência Social, Educação e Saúde dos municípios participantes, além de lideranças e membros das comunidades quilombolas.

As “Oficinas Municipais de Fortalecimento do Pertencimento Étnico Racial a partir da Infância com as Comunidades Quilombolas” representam um importante avanço na busca por uma sociedade mais justa e igualitária, onde as questões raciais sejam tratadas e combatidas desde a primeira infância. A iniciativa reforça o compromisso do Estado em oferecer oportunidades e educação de qualidade para todos, independente da cor da pele. Sem dúvida, um passo valioso na jornada rumo à igualdade racial.

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