Em reuniões com representantes brasileiros, Laurence ressaltou a importância de buscar novas fontes de financiamento, inclusive através de formas de tributação internacional. Ela destacou a necessidade de lidar com fluxos de atividades que não têm contribuído de forma adequada, especialmente para os países em desenvolvimento que dependem desses recursos adicionais.
Durante um encontro com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, a diretora discutiu a participação da sociedade civil na COP30, enfatizando a importância de incluir as comunidades indígenas nas discussões. Laurence acredita que as comunidades indígenas da Amazônia têm muito a contribuir no combate às mudanças climáticas e na proteção da biodiversidade.
Além disso, Laurence elogiou o Plano de Transição Ecológica do Brasil, que busca promover o desenvolvimento sustentável e combater as mudanças climáticas. Ela considera o plano convincente e coerente, mas enfatiza a importância da implementação efetiva das propostas.
A diretora também expressou preocupação com a participação do setor petroleiro em conferências anteriores sobre o clima, acreditando que precisam contribuir de forma construtiva, mas sem dominar os debates. Durante sua passagem pelo Brasil, Laurence se reuniu com autoridades e representantes de entidades governamentais e da sociedade civil, visando fortalecer a agenda de finanças climáticas no país.
Com sua vasta experiência como embaixadora da França para Mudanças Climáticas e representante especial para a COP21, Laurence Tubiana continua sendo uma voz ativa e influente na luta contra as mudanças climáticas a nível global. Sua presença e contribuições no Brasil são fundamentais para avançar nas discussões e ações necessárias para combater esse desafio urgente.