A importância da orientação dos profissionais de saúde à população sobre aspectos como higiene do pênis, autoexame, práticas sexuais seguras, vacinação contra o HPV, cirurgia de circuncisão, dieta saudável, exercícios físicos e cessação do tabagismo foi ressaltada no documento. O presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, Luiz Otávio Torres, enfatizou a gravidade da doença e a importância da prevenção, afirmando que a vigilância em relação a feridas não cicatrizadas é fundamental.
Dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS) do Ministério da Saúde revelam que, nos últimos 10 anos, em média, 645 amputações de pênis são realizadas anualmente no país. Já os registros de casos de câncer de pênis mostram mais de 21 mil ocorrências de 2012 a novembro de 2022. O Atlas de Mortalidade do Instituto Nacional de Câncer (Inca) indicou que, de 2011 a 2021, foram registradas 4.592 mortes em decorrência da doença, com 478 óbitos contabilizados somente em 2021.
A faixa etária mais afetada pelos óbitos é de 60 a 69 anos. É preciso estar atento aos sintomas, buscar informações e adotar medidas preventivas para evitar a doença. A prevenção é fundamental para reduzir os índices de casos e mortes relacionadas ao câncer de pênis, contribuindo assim para a melhoria da saúde da população masculina. É necessário conscientizar e educar a população sobre a importância dessas práticas preventivas para combater essa doença.