Taxa de desocupação atinge menor índice desde 2015, com queda de 8,4% para 7,6% no trimestre encerrado em janeiro de 2024.

A mais recente pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que a taxa de desemprego no trimestre encerrado em janeiro de 2024 foi de 7,6%, o menor índice registrado para o período desde 2015. Essa queda é significativa em relação ao trimestre terminado em janeiro de 2023, que apresentou uma taxa de 8,4%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

É importante ressaltar que o número de desempregados, ou seja, pessoas que estavam em busca de trabalho, permaneceu estável em 8,3 milhões em comparação com o trimestre anterior, mas apresentou uma redução de 7,8% em relação ao mesmo período do ano passado, o que representa uma diminuição de 703 mil pessoas desocupadas.

Em contrapartida, o número de trabalhadores ocupados aumentou para 100,6 milhões, representando um acréscimo de 0,4% em relação ao trimestre encerrado em outubro de 2023 e de 2% em comparação com 12 meses atrás. Os setores que mais contribuíram para esse aumento na ocupação foram transporte, armazenagem e correio, informação, comunicação e atividades financeiras, e outros serviços.

A coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, destacou a surpreendente expansão da ocupação no primeiro trimestre de 2024, contrariando a expectativa de estabilidade ou queda. Além disso, o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado demonstrou um aumento de 0,9% em relação ao trimestre anterior e de 3,1% em comparação ao mesmo período do ano passado.

A informalidade também foi um ponto abordado na pesquisa, com 39,2 milhões de trabalhadores informais representando 39% da população ocupada. Já o rendimento real do trabalhador aumentou para R$ 3.078 em janeiro de 2024, apresentando um crescimento de 1,6% no trimestre e de 3,8% em 12 meses.

Os dados apresentados pela Pnad Contínua foram coletados a partir de uma amostra de 211 mil domicílios de 26 estados e do Distrito Federal, evidenciando a tendência positiva do mercado de trabalho no início deste ano.

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