Presidente do Senado alerta sobre perigos da descriminalização do porte de drogas ilícitas e sua conexão com crimes organizados.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se posicionou sobre a suspensão do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) acerca da descriminalização do porte de drogas ilícitas. Para Pacheco, a substância de comercialização proibida em posse do usuário está diretamente ligada a uma cadeia de produção controlada por organizações criminosas, que não apenas conduzem o tráfico, mas também são responsáveis por crimes como homicídios, corrupção e lavagem de dinheiro, entre outros.

De acordo com o presidente do Senado, a existência da droga representa um perigo abstrato e, por isso, deve acarretar consequências jurídicas. Pacheco defendeu a ideia de que a posse de drogas ilícitas não pode ser dissociada do contexto mais amplo em que se perpetua a criminalidade. Para ele, combater o tráfico de drogas não se trata apenas de reprimir o consumo, mas de desmantelar toda a estrutura por trás dessa atividade criminosa.

Rodrigo Pacheco ressaltou que as organizações criminosas que controlam o comércio ilegal de drogas são também responsáveis por alimentar diversas outras formas de criminalidade, que corroem a sociedade e promovem a desordem. Dessa forma, o presidente do Senado se manifestou contrário à descriminalização do porte de drogas ilícitas, argumentando que a medida poderia enfraquecer a luta contra o crime organizado no país.

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