Avenida Paulista é palco de manifestação feminista em defesa dos direitos das mulheres e contra a violência de gênero.

Nesta sexta-feira (8), a Avenida Paulista se encheu de cores e vozes em uma manifestação que marcou o Dia Internacional da Mulher. Mulheres, homens e pessoas não-binárias se uniram para reivindicar direitos fundamentais, como acesso à educação e saúde de qualidade, à água e a legalização do aborto.

A marcha foi marcada pela presença do roxo e do verde, cores que simbolizam a luta feminista e a causa pela descriminalização do aborto em diversos países. Além disso, os manifestantes denunciaram a violência de gênero, tanto em casos extremos de feminicídio quanto nas formas mais sutis de discriminação no mercado de trabalho.

Sob uma leve chuva, a marcha teve início às 18h e percorreu vários quilômetros até chegar à Rua Augusta. Lideranças se revezaram nos microfones, entoando palavras de ordem e também expressando posicionamentos políticos, como solidariedade ao povo palestino.

Durante o protesto, foram lembradas figuras importantes da resistência feminista, como a psicóloga Nalu Faria, falecida em 2023, e homenageadas com bordados do grupo Linhas de Sampa. Diversas mensagens de apoio e resistência estampavam bandeiras e cartazes, demonstrando a diversidade de causas defendidas pelos manifestantes.

Uma das pautas mais marcantes foi o pedido pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, responsabilizando-o pelos retrocessos ocorridos durante sua gestão e pelas consequências de suas decisões no combate à pandemia de Covid-19. Para a fisioterapeuta Graziela Almeida, presente na manifestação, a medida é justa diante dos danos causados à população.

Ao todo, 26 atos estavam previstos em todo o Brasil, com mais manifestações programadas para o sábado em diversas cidades. A pluralidade de vozes e causas presentes na marcha da Avenida Paulista evidencia a importância e a urgência da luta por igualdade de gênero e justiça social.

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