Senador critica missão do Greenpeace na região da Bacia da Foz do Rio Amazonas
O senador Plínio Valério (PSDB-AM) criticou, em pronunciamento nesta terça-feira (12), uma missão do Greenpeace na região da Bacia da Foz do Rio Amazonas, onde a exploração de petróleo em alto-mar foi negada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) no ano passado. O trabalho ocorre em parceria com o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa).
O parlamentar destacou que o objetivo da missão seria analisar as correntes marinas do Oceano Atlântico em áreas próximas à foz do Amazonas, onde está localizado o petróleo que teve sua exploração impedida. Plínio Valério preocupou-se em afirmar que o Greenpeace, conhecido por suas ações ambientalistas, provavelmente descobrirá informações que poderão prejudicar o desenvolvimento do país.
Além disso, o senador enviou um requerimento ao ministro da Defesa, José Múcio, questionando a autorização concedida pela Marinha para as pesquisas realizadas na costa do Amapá. Segundo ele, essas pesquisas coincidem com a região onde a Petrobras pretende perfurar um poço em águas ultraprofundas, a qual não obteve licença ambiental. Plínio questionou os motivos que levaram a Marinha brasileira a permitir tais atividades.
O senador ressaltou que o Instituto de Estudos e Pesquisas Científicas tem como missão gerar e disseminar conhecimentos científicos e tecnológicos, enquanto o Greenpeace está focado na militância ambiental. Por isso, ele argumentou que a autorização para as atividades do Greenpeace na região não contribui para a geração de conhecimento científico.