Segundo a assessora do Grupo Técnico das Doenças Preveníveis por Vacinas da Sesa, Karizya Veríssimo, a ideia é buscar possíveis casos suspeitos de sarampo, verificando prontuários clínicos e fichas de atendimento em serviços de saúde e no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) referentes aos últimos 30 dias. Os sintomas principais para a notificação do sarampo incluem febre, manchas avermelhadas na pele, tosse, coriza e conjuntivite.
É importante destacar que as medidas adotadas durante o Dia S de Combate ao sarampo visam estabelecer estratégias para conter novos casos da doença. Desde 2021, o Ceará registrou apenas três casos confirmados de sarampo, sendo que em 2023 foram notificados 32 casos suspeitos, porém sem confirmação. Em 2024, até o momento, foram notificados dois casos suspeitos, mas descartados após análise laboratorial.
A última ação de mobilização contra o sarampo ocorreu em outubro, durante a Semana S, que envolveu 156 municípios cearenses e contou com 1.978 unidades de saúde. Durante essa atividade, foram identificados seis casos suspeitos da doença, todos descartados após a realização de exames laboratoriais.
É importante ressaltar que a vacinação é a forma mais eficaz de prevenir o sarampo. Indivíduos entre um e 29 anos devem receber duas doses da vacina, sendo a primeira com a tríplice viral aos 12 meses e a segunda, aos 15 meses, com a tetraviral ou tríplice viral associada à varicela. Já pessoas entre 30 e 59 anos devem receber uma dose da vacina tríplice viral, caso não tenham sido vacinadas anteriormente.
Portanto, a atuação da Sesa e demais órgãos de saúde na promoção do Dia S de Combate ao sarampo é fundamental para controlar a disseminação da doença e proteger a população cearense. A vacinação e a vigilância epidemiológica são ferramentas essenciais nesse processo de prevenção e controle de doenças virais como o sarampo.
