De acordo com informações do governo, os recursos serão distribuídos entre diversos ministérios envolvidos com as questões indígenas, ambientais e de segurança. O Ministério dos Povos Indígenas será o principal beneficiado, recebendo uma parcela significativa de R$ 455 milhões, seguido pelo Ministério da Defesa, que contará com R$ 309,8 milhões destinados ao emprego das Forças Armadas e ações de proteção territorial na Terra Indígena Yanomami.
Além disso, outros ministérios como o Meio Ambiente, Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Desenvolvimento Agrário e Pesca também receberão verbas para auxiliar nas ações emergenciais e estruturais na região. Ressalta-se que a Terra Indígena Yanomami é a maior do país e enfrenta desafios como o garimpo ilegal e a presença de refugiados migrantes venezuelanos.
Essa medida se torna ainda mais significativa após a recente inauguração da Casa de Governo em Roraima, que concentrará as ações federais para lidar com a crise humanitária na região, impulsionando o enfrentamento do garimpo ilegal e garantindo assistência adequada às comunidades indígenas. Vale destacar que, apesar da desaceleração das atividades ilegais, os impactos negativos persistem, especialmente no que diz respeito à saúde das comunidades, com registros preocupantes de óbitos por doenças como desnutrição e malária.
Diante desse contexto, a liberação do crédito extraordinário representa um importante passo para mitigar os problemas enfrentados na Terra Indígena Yanomami, reforçando o compromisso do governo em proteger e promover o bem-estar das comunidades indígenas em todo o país.