No documento que embasou a determinação, o magistrado destacou a “periculosidade”, “audácia” e “destemor” demonstrados por Paulo Sérgio no dia do incidente, indicando potencial para a prática de novos delitos e ameaças à ordem pública. A resolução visou garantir a segurança das vítimas, que precisam comparecer em juízo para depor de forma imparcial e livre de influências, protegendo assim a produção da prova e a busca pela verdade.
Além disso, o juiz apontou que o comportamento agressivo e desrespeitoso do acusado durante a audiência de custódia, assim como a ausência de qualquer ilegalidade por parte dos policiais que o apresentaram, justificaram a manutenção das algemas por questões de segurança. Paulo Sérgio de Lima alegou ter se sentido perseguido na rodoviária e disparou contra dois passageiros antes de se render às autoridades após negociação.
Entre os baleados pelo sequestrador, Bruno Lima da Costa Soares, de 34 anos, encontra-se em estado mais grave, com ferimentos no coração, pulmão e baço, mantido em terapia intensiva no hospital. A ação criminosa chocou a população e reforçou a necessidade de medidas cautelares para garantir a ordem e a segurança pública na região.