Plano de Transformação Ecológica do Brasil promete cidades sustentáveis e resilientes com investimentos de R$ 557 bilhões até 2026.

O Brasil enfrenta desafios significativos em relação ao impacto das mudanças climáticas e a necessidade de se adaptar a um cenário cada vez mais adverso. O país, empenhado em contribuir para limitar o aumento da temperatura global, também precisa lidar com os efeitos já irreversíveis dessas transformações.

Em 2023, o governo federal lançou o Plano de Transformação Ecológica, uma estratégia abrangente que visa promover a transição para uma economia de baixo carbono e desenvolver políticas públicas preventivas. Esse plano, estruturado em seis eixos, inclui medidas para tornar as cidades mais sustentáveis e resilientes.

Um dos principais focos do plano é a infraestrutura e adaptação, com destaque para o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que prevê investimentos de mais de R$ 557 bilhões até 2026. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, ressaltou a importância de melhorar a qualidade de vida nas cidades, onde mais de 80% da população brasileira reside.

Dentre as políticas propostas, está o programa Periferia Viva, que busca urbanizar favelas e implementar medidas de drenagem urbana e contenção de encostas, além de melhorias no saneamento básico. No entanto, estudos apontam que ainda são necessários investimentos significativos para atingir a universalização desse serviço público até 2040.

Uma das estratégias do governo para ampliar as possibilidades de investimento é atrair capital estrangeiro, por meio do Fundo Clima, que oferece crédito viabilizando essas ações. Além disso, a transformação tecnológica é um pilar essencial do plano, com foco em soluções energéticas para mobilidade urbana e na modernização da indústria, visando tornar as cadeias agroindustriais mais sustentáveis e digitais.

Dessa forma, o Brasil busca enfrentar os desafios causados pelas mudanças climáticas e promover uma transição justa e sustentável para uma economia de baixo carbono. A capacidade de adaptação e inovação serão fundamentais nesse processo de transformação ecológica.

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