Ambulatório de Epilepsia do HGF atende cerca de 130 pacientes mensalmente, visando desmistificar conceitos equivocados e promover reflexão sobre a doença.

No dia 19 de março de 2024, o Ambulatório de Epilepsia do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) recebe cerca de 130 pacientes mensalmente, em busca de acompanhamento e tratamento para a doença. O neurologista responsável pelo ambulatório, José Hortêncio dos Santos, ressalta a importância do conhecimento e da discussão sobre a epilepsia para combater o preconceito em relação à doença.

A epilepsia é caracterizada por crises convulsivas resultantes de uma predisposição do cérebro, podendo ter causas genéticas, traumas, tumores, entre outros fatores. Um exemplo é Eleni Machado, de 52 anos, que teve sua primeira convulsão em 2020 e foi encaminhada para o atendimento no HGF após episódios semelhantes.

O diagnóstico da epilepsia é feito por meio de consultas médicas, exames como eletroencefalograma, ressonância magnética e tomografia computadorizada. O tratamento inclui o uso de medicamentos anti-convulsivos, com opção de cirurgia em alguns casos. O neurologista destaca a importância de saber como agir durante uma crise epiléptica, evitando colocar a mão na boca do indivíduo.

Alguns gatilhos para as crises, como uso irregular de medicações, privação de sono e drogas recreacionais, podem aumentar o risco de convulsões. O estigma associado à epilepsia é apontado como um dos principais desafios, levando a preconceito e restrições injustificadas. No entanto, a maioria das pessoas com epilepsia bem controlada pode levar uma vida normal.

O Ambulatório de Epilepsia do HGF realiza, mensalmente, uma média de 130 atendimentos, com uma equipe multiprofissional que inclui assistente social e neuropsicólogo. Além disso, será realizado no dia 26 de março o evento “Diálogos sobre epilepsia e os desafios cotidianos”, aberto ao público e com o objetivo de proporcionar informação e combater o estigma em relação à doença.

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