A representante dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, lamentou a decisão da Rússia e da China de vetarem a resolução, afirmando que a maioria dos membros do conselho era a favor da medida. Ela destacou a importância do cessar-fogo para evitar uma escalada do conflito em Gaza.
Por sua vez, o embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia, justificou o veto ao considerar a resolução extremamente politizada e que poderia favorecer Israel em suas operações militares na região. Ele argumentou que uma abordagem equilibrada seria mais adequada para promover a paz e a estabilidade em Gaza.
Diante do impasse no Conselho de Segurança, a França anunciou que trabalhará em colaboração com a Jordânia e os Emirados Árabes Unidos para encontrar uma solução diplomática que possa garantir um cessar-fogo em Gaza. O presidente Emmanuel Macron expressou otimismo em relação a um novo projeto de resolução elaborado pela França, contando com o apoio dos Estados Unidos, da Europa e de países árabes.
A mudança de posicionamento dos EUA em relação ao cessar-fogo foi destacada por Macron como um ponto positivo para as negociações futuras. O presidente ressaltou a importância da cooperação internacional para encontrar uma solução pacífica para o conflito em Gaza e expressou confiança na possibilidade de alcançar um consenso no Conselho de Segurança.
Em meio a pressões e negociações diplomáticas, a busca por um acordo que favoreça a paz e a estabilidade na região continua sendo um desafio para a comunidade internacional. A esperança recai agora na capacidade de diálogo e no engajamento das partes envolvidas em garantir um cessar-fogo duradouro em Gaza.