O estudo também revelou que 15,3% dos jovens trabalhavam e estudavam, 39,4% apenas trabalhavam e 25,5% apenas estudavam. Comparando com os anos anteriores, foi observado que a parcela de jovens que não trabalhavam nem estudavam apresentou uma redução em relação a 2022 (20%) e 2019 (22,4%). A pesquisadora do IBGE, Adriana Beringuy, explicou que essa diminuição ocorreu devido ao aumento da entrada de jovens no mercado de trabalho nos últimos anos.
Os números mostram que a proporção de jovens que não trabalhavam nem estudavam era mais elevada entre aqueles com idades entre 18 e 24 anos, atingindo 24% nessa faixa etária. Já os jovens com idades entre 15 e 17 anos apresentaram índices diferentes, com 81,2% estudando e 11,3% trabalhando e estudando.
Em relação à qualificação profissional, a pesquisa apontou que 24,9 milhões de jovens entre 15 e 29 anos sem ensino superior completo não estavam estudando, frequentando cursos profissionalizantes ou realizando pré-vestibular. Além disso, foi identificado que 9,1% dos estudantes do ensino médio estavam fazendo cursos técnicos e normal (magistério) de nível médio, enquanto 5,3% dos que já haviam concluído o ensino médio buscavam qualificação por meio desses cursos.
Portanto, os dados fornecidos pela Pnad Contínua evidenciam a importância de investir em educação e qualificação profissional para os jovens brasileiros, a fim de proporcionar melhores oportunidades de inserção no mercado de trabalho e crescimento pessoal e profissional.