Homenagem a Luiz Carlos Barreto marca tarde emocionante para o audiovisual cearense e anuncia criação do Ceará Filmes.

No dia 23 de março de 2024, às 17h20, o Governo do Ceará prestou uma emocionante homenagem ao produtor e diretor de fotografia Luiz Carlos Barreto pelos 60 anos de serviços prestados ao audiovisual brasileiro. O evento, que contou com a presença do governador Elmano de Freitas, destacou a importância do trabalho de Barreto, que revolucionou a estética do cinema nacional com obras como “Vidas Secas” e “Terra em Transe”.

Nascido em Sobral em 1928, Luiz Carlos Barreto iniciou a carreira como jornalista e fotógrafo, e ao longo dos anos consolidou-se como um dos nomes mais importantes do cinema brasileiro. Com mais de 150 filmes no currículo, sua produtora L.C. Barreto conquistou o público e a crítica, levando o cinema nacional para o cenário internacional.

Durante o evento, o governador anunciou a criação do Grupo de Trabalho para iniciar o diálogo sobre a implementação do Ceará Filmes – Programa Estadual de Desenvolvimento do Audiovisual e da Arte e Cultura Digital. A coordenadora de Cinema e Audiovisual da Secult Ceará, Camila Vieira, ressaltou a relevância dessa iniciativa para o fortalecimento da produção audiovisual cearense.

Além da homenagem a Luiz Carlos Barreto, a tarde cultural contou com a presença de autoridades como a vice-governadora Jade Romero e gestores de diversos equipamentos culturais do Ceará. A secretária da Cultura, Luisa Cela, destacou a importância do homenageado para o audiovisual cearense, ressaltando que sua trajetória de 60 anos contribuiu significativamente para a arte e cultura da região.

Após a cerimônia, Luiz Carlos Barreto participou de uma conversa aberta ao público no Museu da Imagem e do Som do Ceará, mediada pelo cineasta Rosemberg Cariry. Com bom humor, eles relembraram memórias e compartilharam histórias sobre a rica tradição cinematográfica do estado, que em 2024 celebra 100 anos desde a exibição do primeiro filme creditado a um cearense. Adhemar Bezerra de Albuquerque, fundador da ABA Film, marcou o início dessa tradição que influencia gerações de cineastas e profissionais do audiovisual até os dias de hoje.

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