Diante dessa grave acusação, os parlamentares do PSOL anunciaram que irão solicitar a cassação de Chiquinho Brazão na Câmara. Além disso, o partido também entrará com uma ação no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, onde o irmão de Brazão, Domingos Brazão, ex-deputado e atual conselheiro, está envolvido.
A Operação Murder Inc, que resultou nas prisões dos suspeitos, também deteve preventivamente o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil no Rio de Janeiro. A Polícia Federal aponta que os três homens são suspeitos de ordenar o assassinato de Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, além de estarem envolvidos em crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.
Chico Alencar, deputado do PSOL e membro do Conselho de Ética da Câmara, ressaltou a necessidade urgente da cassação de Chiquinho Brazão, destacando que a imunidade parlamentar não pode ser utilizada como um escudo para a impunidade. A atitude dos parlamentares do PSOL demonstra o compromisso com a ética e a justiça, reafirmando o posicionamento do partido contra qualquer forma de corrupção e violência.
A sociedade aguarda por respostas e pela responsabilização dos envolvidos nesse caso que chocou o país e levanta questionamentos sobre a segurança de representantes políticos e a integridade do sistema democrático. A atuação do PSOL diante desse cenário reforça a importância da transparência e da ética na política brasileira, convertendo a indignação em ações concretas em defesa da justiça e da democracia.