As autoridades policiais responsáveis pelo caso, lotadas na 10ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), iniciaram as investigações assim que tomaram conhecimento do desaparecimento da menina no dia 13 de março. O corpo da vítima foi encontrado no bairro Tabuba, em Caucaia, com sinais de violência sexual, levando os investigadores a aprofundarem as apurações com base em vestígios coletados no local.
Os laudos periciais elaborados pela Pefoce desempenharam um papel fundamental na determinação da causa da morte, que, segundo o documento, foi asfixia por afogamento. Além das lesões que apontavam para o crime sexual, foi identificada uma hemorragia pulmonar, compatível com agressão física, indicando que a vítima foi afogada em seguida, em um ambiente com água doce e impurezas.
Durante as oitivas, contradições e inconsistências nas declarações de testemunhas e suspeitos levaram a autoridade policial a solicitar mandados de busca e apreensão contra um adolescente de 14 anos e prisão contra uma mulher de 56 anos. Ambos os mandados foram cumpridos no mesmo dia da coletiva de imprensa, e até o momento oito pessoas já foram ouvidas no decorrer do inquérito policial em andamento.
A análise de materiais recolhidos na residência da vítima revelou a presença de sêmen do suspeito em um travesseiro e um lençol localizados no quarto da criança, sendo que o travesseiro estava oculto no telhado da casa. Os detalhes do caso estão sendo tratados com a máxima seriedade pelas autoridades competentes, que buscam a responsabilização dos envolvidos nesse triste episódio.
