Durante o evento, que contou com a presença do presidente da França, Emmanuel Macron, Haddad comparou a busca por esse acordo com a aprovação da reforma tributária no Brasil, que demorou 40 anos para ser aprovada. O ministro questionou por que não seria possível avançar em um bom acordo entre a União Europeia e o Mercosul após 20 anos de discussões.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Antonio Ricardo Alvarez Alban, também defendeu a importância de avançar no acordo, destacando que os benefícios da integração entre as duas regiões superariam as adversidades iniciais.
Além disso, Haddad abordou a situação econômica do Brasil, mencionando o recente crescimento do emprego e o controle da inflação. Ele afirmou que o país vive um momento macroeconômico favorável e que as estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) podem ser revisadas para cima, superando os 2,2% previstos.
O secretário nacional de transição energética do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral, também ressaltou a importância da transição energética para o governo brasileiro, visando universalizar e combater a pobreza energética no país.
Em relação às relações econômicas entre o Brasil e a França, o presidente da CNI destacou a oportunidade de discutir oportunidades e desafios, buscando fortalecer os laços entre os dois países e propor soluções para questões globais, como a expansão da economia de baixo carbono e o aumento da competitividade das indústrias no mercado internacional.
Dessa forma, o evento se configurou como uma plataforma para a discussão de importantes temas econômicos e fortalecimento das relações entre o Brasil e a França, visando o crescimento e a cooperação mútua.
