Antes da epidemia, o Hemorio contava com uma média de quatro doadores de plaquetas por dia, número suficiente para atender às necessidades da rede hospitalar. No entanto, com o aumento dos casos de dengue, o hemocentro passou a necessitar de 10 doadores por dia para suprir a nova demanda, conforme explicou o diretor Luiz Amorim.
As doações de plaquetas são essenciais para garantir o tratamento de pacientes com casos graves de dengue, pois ajudam a controlar as hemorragias decorrentes da doença. O processo de doação de plaquetas é diferente das doações comuns de sangue, sendo necessário o uso de uma máquina especial chamada aférese, que filtra o sangue do doador, coletando apenas as plaquetas e devolvendo o restante ao corpo.
Para ser um doador de plaquetas, é preciso atender a critérios específicos, como ter 150 mil plaquetas no sangue e seguir outras orientações, como restrições para pessoas que tiveram dengue grave no passado. Por conta da duração mais longa do procedimento, o Hemorio recomenda que os interessados agendem a doação pelo telefone disponibilizado.
Além disso, o hemocentro está disponível para esclarecer dúvidas e fornecer informações sobre os pré-requisitos para doação de plaquetas, bem como indicar os endereços das outras 26 unidades de coleta distribuídas pelo estado. A campanha visa conscientizar a população da importância das doações de plaquetas neste momento crucial de epidemia de dengue, contando com a colaboração de grupos de voluntários e doadores regulares.