A coordenadora do programa, Silvana Simões, ressaltou a importância da assistência social como política de proteção, especialmente para comunidades tradicionais que muitas vezes enfrentam dificuldades de acesso a políticas públicas por estarem em zonas rurais. Ela enfatizou a relevância do papel da assistência social na luta contra o racismo, promovendo a visibilidade e articulação com outras políticas públicas.
Uma palestra sobre assistência social no combate ao racismo na primeira infância foi realizada na comunidade quilombola de Horizonte como parte das oficinas de pertencimento étnico-racial promovidas pela Secretaria da Igualdade Racial (Seir) e Secretaria da Proteção Social (SPS) em vários municípios.
Além disso, Thayná Andrade, técnica de Vigilância Socioassistencial, enfatizou que abordagens sobre temáticas raciais são frequentes nos atendimentos dos Cras, destacando a importância do acolhimento efetivo das famílias e crianças para promover o desenvolvimento integral e integrado das crianças.
As visitas domiciliares do Programa Primeira Infância no Suas/Criança Feliz, voltadas para gestantes e crianças até 3 anos, são cruciais para o desenvolvimento cognitivo, socioafetivo e na prevenção de violências, como o racismo. Coordenada por Silvana Simões, a ação busca estimular o pertencimento étnico desde os primeiros anos de vida, valorizando a diversidade e combatendo preconceitos.
Por fim, é essencial reconhecer a importância do reconhecimento racial das comunidades tradicionais e diferentes etnias na formulação de políticas públicas eficazes. Garantir os direitos das crianças, o acesso a serviços públicos e o empoderamento dessas populações são passos fundamentais para criar um futuro mais igualitário e acolhedor para todos.