Inicialmente, a data estipulada para a cobrança do visto era 10 de janeiro, porém foi adiada para abril. O Ministério de Relações Exteriores (MRE) justificou o adiamento como necessário para garantir a implementação adequada do sistema e evitar impactos negativos no turismo brasileiro durante a alta temporada de viagens.
Essa medida derruba a decisão anterior do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que dispensou a obrigatoriedade de visto para turistas norte-americanos, canadenses, australianos e japoneses em 2019. No entanto, o MRE explica que a diplomacia brasileira se baseia na reciprocidade de ações, o que justifica a exigência do visto agora.
A Embratur, em parceria com operadores de turismo e companhias aéreas dos três países afetados, tem divulgado amplamente a necessidade do visto para os turistas a partir de abril. Os turistas desses países terão que solicitar o visto eletrônico, conhecido como e-Visa, através de um site específico, com custo de emissão de US$ 80,90.
O visto eletrônico dispensa a necessidade de comparecimento aos consulados brasileiros, já que o requerente pode enviar a documentação necessária online e receber o visto eletronicamente via e-mail. Com validade de até dez anos para norte-americanos e até cinco anos para canadenses e australianos, o e-Visa permitirá múltiplas entradas no Brasil pelo período de até 90 dias, prorrogáveis por mais 90 dias, desde que não ultrapassem 180 dias a cada 12 meses.
Em caso de dúvidas sobre o processo do e-Visa, os cidadãos afetados podem entrar em contato por e-mail para obter esclarecimentos. Essa nova exigência visa aprimorar o controle de entrada de turistas estrangeiros no Brasil e garantir a segurança e regularidade das visitas ao país.