Projeto de Lei proposto pelo Deputado Vicentinho Júnior busca desburocratizar o registro de penhor rural para reduzir custos para produtores.






Projeto de Lei 556/24 propõe facilitar registro de penhor rural

05/04/2024 – 17:06

Renato Araújo/Câmara dos Deputados

Deputado Vicentinho Júnior, o autor da proposta

O Projeto de Lei 556/24 está em destaque na Câmara dos Deputados, trazendo uma importante mudança no registro de garantias de penhor rural. A proposta tem como objetivo permitir que o registro dessas garantias seja feito em entidades autorizadas pelo Banco Central para registro eletrônico, não mais exclusivamente em Cartórios de Registro de Imóveis como é atualmente.

O registro de penhor rural é essencial para validar legalmente as garantias oferecidas em operações financeiras pelos agricultores e criadores, que muitas vezes utilizam esse instrumento para obter financiamentos.

No sistema de penhor, o produtor oferece um bem como garantia para obter o financiamento, que pode ser caracterizado pela cultura agrícola ou pelos animais pecuários.

Desburocratização e redução de custos

O deputado Vicentinho Júnior, responsável pelo projeto, destaca que o objetivo principal é simplificar os processos e reduzir os custos dos financiamentos no setor agropecuário. Ele ressalta que o registro em cartório representa um custo significativo para os produtores, e ao ampliar as opções de registro, a competição pode resultar em serviços melhores e mais acessíveis para os agricultores.

Modernização do sistema

O PL 556/24 também propõe a emissão de títulos de crédito como forma de pagamento dos financiamentos, substituindo em parte as cédulas rurais pignoratícias. O deputado explica que essa mudança visa alinhar a legislação às práticas de mercado, ampliando o uso das Cédulas de Crédito Bancário.

Próximos passos na tramitação

O projeto será analisado pelas comissões específicas da Câmara dos Deputados, sendo elas de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) em caráter conclusivo.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein


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