A resolução aborda diversos temas essenciais, como a proteção contra violência sexual, discurso de ódio, publicidade infantil e garantia da privacidade e sigilo das informações pessoais. Além disso, destaca os desafios enfrentados na construção de um ambiente digital que priorize os direitos desse grupo no Brasil.
Ana Cláudia Cifali, conselheira do Conanda, enfatizou a importância do envolvimento de diversos atores, tanto do governo quanto da sociedade civil, para garantir a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital. Ela ressaltou a complexidade dos desafios presentes e a necessidade de um esforço coletivo para endereçar essas questões.
A resolução foi elaborada após um amplo debate com contribuições ativas dos jovens, que trouxeram questionamentos relevantes sobre exposição a discursos de ódio e a importância da participação ativa nesse processo. Pesquisa como a realizada pela ONG Think Twice Brasil revelou que a maioria dos jovens entrevistados já se deparou com conteúdos violentos ou discriminatórios nas redes sociais, o que pode influenciar comportamentos agressivos.
É crucial que os adolescentes desempenhem um papel central na construção dessa política, a fim de criar um ambiente digital seguro para o desenvolvimento saudável e aproveitamento das oportunidades disponíveis. Ana Cláudia ressaltou a importância de aprimorar o ambiente virtual para garantir que as crianças e adolescentes possam usufruir plenamente de tudo que a internet pode oferecer, sem expô-los a riscos.
Em suma, a resolução do Conanda e a abordagem dessas questões críticas refletem a necessidade urgente de promover a segurança dos jovens no ambiente digital, destacando a importância do envolvimento de todos os setores da sociedade e do governo para garantir a proteção dos direitos das crianças e adolescentes nesse cenário em constante evolução.