A decisão foi tomada durante a reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) que ocorreu na tarde de quarta-feira (10), em Brasília, com a participação de representantes do governo e de diferentes sindicatos e associações de servidores públicos do Poder Executivo Federal.
Além disso, após pressão das entidades representativas dos servidores, o governo retirou uma cláusula de um termo de compromisso que previa a suspensão das negociações em caso de paralisações ou greves no serviço público. O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) foi uma das entidades que divulgaram essa conquista em suas redes sociais.
A proposta do governo federal é reajustar os auxílios e benefícios já a partir de maio, mas sem aumento salarial para este ano. Os benefícios como auxílio-alimentação, auxílio-saúde e auxílio-creche terão aumentos significativos. No entanto, os reajustes salariais de 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026, que seriam lineares para todas as categorias, agora serão negociados por setor.
A mobilização dos professores das universidades e instituições federais também ganha destaque, com duas seções sindicais do Andes-SN já em greve e outras 16 se juntando a partir da próxima semana. O governo espera que as categorias respondam à proposta de negociação até o dia 15 de abril para que seja possível editar uma portaria com os reajustes, porém, se a resposta vier depois, os benefícios serão pagos retroativamente a partir de maio.