Aos 73 anos, Del Bosque é uma figura respeitada no mundo do futebol, tendo conduzido a Espanha à conquista da Copa do Mundo de 2010 e da Eurocopa de 2012, além de ter levado o Real Madrid à vitória na Liga dos Campeões em duas ocasiões. Sua nomeação para liderar o comitê especial tem o objetivo de trazer estabilidade e credibilidade à RFEF, que enfrentou recentemente escândalos e controvérsias, como casos de corrupção e comportamentos inadequados de dirigentes.
O governo espanhol está buscando resolver os problemas internos da RFEF, especialmente com a proximidade da Copa do Mundo de 2030, que será sediada pelo país. A esperança é que a presença de Del Bosque no comando do comitê especial possa influenciar positivamente as decisões e ações da federação, proporcionando um ambiente mais transparente e ético.
Tanto a Fifa quanto a Uefa manifestaram interesse na situação da RFEF, garantindo que estão acompanhando de perto o desenrolar dos acontecimentos. As entidades internacionais ressaltaram a importância da independência no gerenciamento das federações nacionais de futebol, de acordo com os regulamentos estabelecidos.
Del Bosque terá a responsabilidade de supervisionar a RFEF até a realização de novas eleições após os Jogos Olímpicos de Paris em 2024. Sua nomeação é vista como uma medida positiva e construtiva para restaurar a reputação e a integridade da entidade, em meio aos desafios e questionamentos enfrentados nos últimos tempos.
