OAB-RJ pede informações sobre inquéritos inconclusivos na gestão de delegados da DHC ao secretário de Segurança Pública do RJ

A Ordem dos Advogados do Brasil – seção Rio de Janeiro (OAB-RJ) está intensificando suas ações em busca de transparência e justiça no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. Nesta quarta-feira (10), o presidente da OAB-RJ, Luciano Bandeira, juntamente com o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária, José Agripino da Silva Oliveira, foram até a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro para solicitar informações sobre inquéritos policiais inconclusivos e arquivados durante o período em que os delegados Rivaldo Barbosa e Giniton Lages estiveram à frente da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

O pedido da OAB-RJ vai além, solicitando acesso aos documentos relacionados a esses casos, incluindo os inquéritos em que o Ministério Público opinou pelo arquivamento. O procurador-geral do Estado, Luciano Mattos, e o titular da DHC, Henrique Damasceno, foram acionados para fornecer informações necessárias à investigação. Giniton Lages, que sucedeu Rivaldo Barbosa na DHC, também está sob investigação da Polícia Federal quanto ao caso Marielle Franco.

A OAB-RJ destaca a importância do seu papel na defesa da ordem jurídica do Estado Democrático de Direito e reafirma seu compromisso com a democracia e a sociedade civil. José Agripino ressalta que a mídia tem divulgado possíveis estratégias para obstruir investigações da Polícia Civil, e a entidade cobrará uma investigação rápida e minuciosa sobre essas suspeitas.

O ex-delegado Rivaldo Barbosa, atualmente detido preventivamente por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) por obstrução das investigações no caso Marielle Franco, comandou a DHC até um dia antes do crime. Já Giniton Lages foi indicado por Barbosa para liderar as investigações após as mortes de Marielle e Anderson Gomes.

As investigações da Polícia Federal sobre possíveis interferências no inquérito que apura os mandantes dos homicídios evidenciam a complexidade e a gravidade do caso. A OAB-RJ mantém-se vigilante em busca da verdade e da justiça, buscando garantir que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados.

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