O pedido da OAB-RJ vai além, solicitando acesso aos documentos relacionados a esses casos, incluindo os inquéritos em que o Ministério Público opinou pelo arquivamento. O procurador-geral do Estado, Luciano Mattos, e o titular da DHC, Henrique Damasceno, foram acionados para fornecer informações necessárias à investigação. Giniton Lages, que sucedeu Rivaldo Barbosa na DHC, também está sob investigação da Polícia Federal quanto ao caso Marielle Franco.
A OAB-RJ destaca a importância do seu papel na defesa da ordem jurídica do Estado Democrático de Direito e reafirma seu compromisso com a democracia e a sociedade civil. José Agripino ressalta que a mídia tem divulgado possíveis estratégias para obstruir investigações da Polícia Civil, e a entidade cobrará uma investigação rápida e minuciosa sobre essas suspeitas.
O ex-delegado Rivaldo Barbosa, atualmente detido preventivamente por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) por obstrução das investigações no caso Marielle Franco, comandou a DHC até um dia antes do crime. Já Giniton Lages foi indicado por Barbosa para liderar as investigações após as mortes de Marielle e Anderson Gomes.
As investigações da Polícia Federal sobre possíveis interferências no inquérito que apura os mandantes dos homicídios evidenciam a complexidade e a gravidade do caso. A OAB-RJ mantém-se vigilante em busca da verdade e da justiça, buscando garantir que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados.