O trabalho da Sedih é realizado por uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais de Direito, Psicologia, Serviço Social e Recursos Humanos, que fazem parte da Comissão Institucional de Justiça Restaurativa, Mediação e Cultura de Paz. A abordagem adotada é centrada nas pessoas, buscando proporcionar um ambiente acolhedor e livre de julgamentos para os reeducandos.
Os reeducandos são encaminhados para instituições parceiras, onde prestam serviços à comunidade, como centros comunitários, escolas e instituições de saúde. Um dos participantes do programa destacou a importância do acolhimento que recebeu, sendo tratado não apenas como um apenado, mas como alguém que contribui positivamente para a equipe.
A secretária dos Direitos Humanos, Socorro França, enfatizou a importância desse trabalho transformador, que vai além de uma justiça punitiva, abrindo espaço para a recuperação e o diálogo como formas de resolução de conflitos. Os resultados dessas ações foram apresentados durante a reunião do Conselho Interinstitucional de Justiça Restaurativa, Mediação e Cultura de Paz do Ceará.
A juíza da Justiça Federal, Gabriela Lima, também se mostrou satisfeita com os resultados alcançados, destacando a importância da parceria entre as instituições envolvidas. Essa iniciativa da Sedih é um marco para a promoção dos direitos humanos e da justiça restaurativa no estado, fortalecendo as políticas públicas voltadas para a ressocialização e a reinserção social.
Com a criação do colegiado de instituições do poder público e da sociedade civil, a Sedih reafirma seu compromisso com a promoção da justiça restaurativa, da mediação e da cultura de paz, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. Essas ações exemplares merecem ser reconhecidas e ampliadas para que mais pessoas possam se beneficiar desse processo de transformação e inclusão social.
