Estudo financiado pelo Banco Mundial vai analisar emissões de gases no Complexo do Pecém em projeto de descarbonização.

No dia 12 de abril de 2024, às 14h43, representantes do Banco Mundial se reuniram com secretários de estado e a diretoria do Complexo do Pecém para discutir o plano de trabalho para a consultoria de descarbonização industrial no local. A consultoria, que será totalmente financiada pelo Banco Mundial no valor de U$D 350 mil dólares, terá a duração de 9 meses e visa levantar informações sobre o uso de energia, água e a emissão de gases poluentes pelas empresas instaladas no complexo.

Durante a reunião, a secretária das Relações Internacionais do Ceará, Roseane Medeiros, destacou a importância desse trabalho para o futuro sustentável do estado. Ela explicou que a consultoria será fundamental para identificar as demandas atuais de energia, água e emissões de gases poluentes, o que permitirá planejar investimentos em infraestrutura necessários para o desenvolvimento do Hub de hidrogênio Verde do Ceará.

Segundo Carlos Costa, economista sênior do Banco Mundial, o Hub de Hidrogênio do Ceará é considerado um dos mais promissores do país para a transição energética. Ele ressaltou a relevância do Complexo do Pecém como um polo energético importante no Brasil e destacou o potencial do local para a produção de hidrogênio verde.

Além dos representantes do Banco Mundial e do Complexo do Pecém, estiveram presentes na reunião os secretários executivos da Infraestrutura e Relações Internacionais, Adão Linhares e Ludmilla Campos, a gerente de planejamento do Complexo do Pecém, Keilla Castro, e técnicos da Secretaria do Meio Ambiente e da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos.

O Ceará, que pretende se tornar um dos maiores produtores e exportadores de hidrogênio verde, conta com vantagens competitivas como o potencial de geração de energias renováveis, a parceria com o Porto de Roterdã e a infraestrutura do Complexo do Pecém. O Hub de Hidrogênio Verde, lançado em parceria com diversas entidades em 2021, já possui 36 memorandos de entendimento e 6 pré-contratos assinados com empresas globais interessadas em investir na produção e exportação de hidrogênio verde.

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