Ministra Marina Silva preside reunião presencial do GT de Sustentabilidade Ambiental e Climática do G20 em Brasília, com foco em questões climáticas.

A abertura da reunião presencial de dois dias do Grupo de Trabalho (GT) de Sustentabilidade Ambiental e Climática do G20, da Trilha de Sherpas, foi realizada pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, nesta sexta-feira (12), em Brasília (DF). A reunião contou com a participação de mais de 90 delegados de 53 delegações dos países membros do G20, que reúne as 19 principais economias do mundo, além da União Europeia, União Africana e países convidados.

No primeiro dia de reunião, os temas discutidos foram Oceanos e Adaptação preventiva e emergencial frente a eventos climáticos extremos, dois dos cinco temas prioritários a serem trabalhados neste ano pelo GT de Sustentabilidade Ambiental e Climática do G20. Os temas restantes são Resíduos; economia circular; Valorização e pagamentos por serviços ecossistêmicos.

Na reunião, a ministra Marina Silva destacou a importância das grandes economias mundiais no combate às questões climáticas, ressaltando que elas têm o poder de fazer a diferença nesse cenário. Já a ministra Liliam Beatris Chagas de Moura explicou que as sugestões brasileiras foram bem recebidas pelos participantes e que o Brasil busca liderar pelo exemplo, com recomendações específicas voltadas para a efetivação das agendas dos países do G20.

Sobre os oceanos, a secretária de Mudança do Clima do MMA, Ana Toni, ressaltou a importância do comprometimento com a proteção dos oceanos e proteção de zonas costeiras, bem como a necessidade de traçar um Planejamento Espacial Marinho. A ministra Marina Silva também destacou que o GT comandado pelo Brasil este ano não terá uma declaração negociada, mas sim uma manifestação com parágrafos de cada país envolvido.

A reunião técnica do GT de Sustentabilidade Ambiental e Climática do G20 terá continuidade no sábado (13), encerrando o encontro presencial. O calendário do G20 prevê ainda mais uma reunião no Amazonas e um encontro ministerial no Rio de Janeiro, em outubro, como preparação para a Cúpula final em novembro, na capital fluminense.

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