Governo altera meta fiscal para os próximos anos e prevê déficit zero em 2025, segundo projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias.







Governo modifica estimativa das contas públicas

Governo modifica estimativa das contas públicas para os próximos anos

O governo federal alterou a projeção dos resultados positivos das contas públicas para os próximos anos, conforme divulgado no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 (PLN 3/2024) encaminhado ao Congresso Nacional nesta segunda-feira (15).

No documento, a trajetória anterior previa um superávit primário de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, porém, a nova meta estabelece um déficit zero para o mesmo ano, mantendo a mesma meta fiscal de 2024.

A LDO, que estabelece as diretrizes para a elaboração do Orçamento do ano seguinte, também projeta um superávit nas contas públicas mais brando para os anos seguintes, com estimativa de 0,25% do PIB em 2026, 0,5% em 2027 e 1% em 2028, conforme o documento.

Dívida pública

Os superávits primários previstos têm o objetivo de equilibrar a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) da União. De acordo com os anexos do projeto, a expectativa é que essa dívida só comece a diminuir em 2028, após atingir 79,65% do PIB em 2027.

Segundo a mensagem que acompanha a LDO, a previsão é que a DBGG corresponda a 77,9% do PIB em 2025, e só a partir de 2028 será possível notar um cenário de estabilização da dívida.

Revisão de gastos

O Executivo terá um limite de R$ 2.135,5 trilhões para os gastos em 2025, seguindo as novas regras fiscais que determinam um crescimento máximo de 70% das despesas em relação às receitas, com um limite de 2,5% de crescimento das despesas.

O crescimento econômico esperado é de cerca de 2,5% ao ano até 2028, com a previsão de uma taxa de juros básica de 6,77% ao ano naquele ano. O chefe da Secretaria de Orçamento Federal, Paulo Bijos, afirmou que está prevista uma redução de gastos de R$ 37,3 bilhões entre 2025 e 2028, com revisões de benefícios previdenciários e seguro agrícola.

As informações apresentadas na LDO refletem a projeção do governo para as finanças públicas nos próximos anos, levando em consideração o cenário econômico atual e as políticas fiscais em vigor.


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