Os réus foram denunciados por diversos crimes, incluindo organização criminosa, lavagem de capitais, extorsão e apropriação indébita. A identidade dos réus não foi divulgada devido ao sigilo da operação.
A Operação Fim da Linha foi realizada na semana passada e resultou na prisão de sete pessoas, com mais uma prisão ocorrendo durante a Operação Muditia. As autoridades apreenderam armas, munições, dinheiro em espécie, equipamentos eletrônicos e até barras de ouro.
Segundo a denúncia do Ministério Público, os envolvidos usaram o sistema de transporte público de ônibus da capital para ocultar origens ilícitas de ativos provenientes de crimes como tráfico de drogas e roubos.
A investigação revelou que indivíduos ligados ao PCC injetaram mais de R$ 20 milhões em uma cooperativa de transporte público que se transformou na UpBus, visando participar de uma concorrência da prefeitura em 2015. Já na Transwolff, denunciados utilizaram a empresa para lavar cerca de R$ 54 milhões, provenientes de crimes como tráfico de drogas.
Diante desses fatos, a Prefeitura de São Paulo interveio nas duas empresas alvo da investigação, assumindo o controle das linhas de ônibus. Essa medida foi adotada para garantir a continuidade dos serviços e impedir que atividades ilícitas continuassem sendo realizadas no transporte público da cidade.
Agora, com a aceitação da denúncia e a transformação dos alvos em réus, o processo seguirá na Justiça para que os responsáveis sejam julgados e, se considerados culpados, punidos de acordo com a lei.