Após uma longa batalha judicial e muita discussão com os moradores da Vila Sahy, a PGE decidiu reduzir a quantidade de imóveis a serem demolidos, solicitando a derrubada de 194 casas desocupadas e 172 imóveis considerados em áreas de maior risco. No entanto, em janeiro deste ano, o governo do estado solicitou a desistência completa do pedido de demolição, o que foi devidamente autorizado pela Justiça.
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) informou que, em vez de demolir, estão sendo realizadas obras de limpeza e contenção de riscos na região. Além disso, foram entregues 704 habitações para as famílias afetadas, com a possibilidade de cadastro de novas famílias que necessitem de auxílio. As obras de contenção estão sendo conduzidas pela Prefeitura de São Sebastião, em conjunto com a CDHU.
A Associação de Moradores da Vila Sahy comemorou a decisão da Justiça, ressaltando que ainda existem pendências a serem resolvidas na região e que é essencial manter o diálogo com a comunidade para a implementação de projetos futuros. Os moradores expressaram preocupação com a segurança da região, mas também demonstraram esperança em relação às obras de contenção e às mudanças que estão sendo implementadas.
O governo do estado, por meio da Defesa Civil, investiu em modernização no monitoramento meteorológico, visando antecipar alertas de risco em áreas vulneráveis. Um novo radar foi instalado em Ilhabela, permitindo um acompanhamento mais preciso das condições climáticas na região. Além disso, a Defesa Civil implantou um sistema de sirene de alerta para temporais e realizou exercícios simulados de evacuação em áreas de risco.
A Prefeitura de São Sebastião foi procurada para comentar sobre as medidas adotadas na região, porém, até o momento, não houve retorno. A comunidade da Vila Sahy segue em constante diálogo com as autoridades locais para garantir a segurança e o bem-estar de todos os moradores, buscando soluções eficazes para prevenir novas tragédias na região.
