Durante a sua alta hospitalar, Maria expressou a importância de viver intensamente e aproveitar cada dia, destacando que a doença não foi capaz de roubar sua identidade. Em entrevista, ela compartilhou seus planos para o futuro, revelando sua determinação em seguir em frente após o procedimento cirúrgico.
A cirurgia redutora de risco para câncer de mama é indicada para mulheres com um aumento genético de predisposição para a doença, como aquelas portadoras de mutações no gene TP53. O mastologista Antonio de Pádua explicou que esse procedimento pode reduzir significativamente o risco de desenvolver um tumor de mama, proporcionando também um resultado estético satisfatório.
No HGCC, desde novembro de 2022, três procedimentos semelhantes já foram realizados, seguindo critérios específicos como histórico familiar de câncer de mama, presença de mutações genéticas específicas e encaminhamento para avaliação com geneticista.
Após o diagnóstico realizado na Policlínica de Russas, Maria foi encaminhada para consultas especializadas e exames no HGCC, onde foi confirmada a mutação genética que a levou à cirurgia. A paciente agora segue um plano de tratamento que inclui acompanhamento regular, quimioterapia e hormonioterapia no Instituto do Câncer do Ceará, além de consultas trimestrais e semestrais no HGCC.
A cirurgia redutora de risco, embora não garanta a prevenção completa do câncer, é parte de uma estratégia abrangente que inclui hábitos saudáveis e acompanhamento médico regular. Maria Guadalupe ressalta a importância da fé e da confiança durante o tratamento, encorajando outras pacientes a enfrentar o desafio de forma positiva e determinada.
Portanto, a história de Maria Guadalupe destaca a importância do cuidado preventivo e do apoio emocional durante o enfrentamento do câncer de mama, inspirando outras mulheres a enfrentar seus desafios com coragem e determinação.
