Ministro da Fazenda afirma que não houve ataque externo no acesso irregular ao Siafi do Tesouro Nacional

Na tarde desta segunda-feira (22), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que não houve um ataque externo no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Tesouro Nacional. De acordo com suas declarações, alguém teria utilizado o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e a senha do Portal Gov.br de gestores de despesas para acessar o sistema e possivelmente desviar recursos federais.

Em uma coletiva de imprensa, o ministro explicou que o problema não foi causado por hackers que conseguiram invadir a segurança do Siafi, mas sim por uma falha na autenticação. Ele ressaltou que a Polícia Federal está investigando o caso e rastreando os responsáveis. “É alguém que tinha acesso”, afirmou Haddad antes de se dirigir a uma reunião no Palácio do Planalto.

Haddad ainda revelou que não tinha informações sobre os valores supostamente desviados e que soube do caso quando a imprensa começou a noticiá-lo. A invasão do Siafi, inicialmente divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo, aconteceu neste mês e os criminosos teriam emitido ordens bancárias e desviado dinheiro público usando as credenciais de terceiros no Portal Gov.br.

A Polícia Federal está encarregada das investigações, mas a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também entrou no caso em colaboração com as autoridades competentes. O Tesouro Nacional divulgou uma nota confirmando que o Siafi não foi invadido, mas sim que houve um uso indevido de credenciais obtidas de forma irregular. As tentativas de realizar operações foram identificadas e não causaram danos ao sistema, afirmou o órgão.

Medidas adicionais estão sendo tomadas para reforçar a segurança do sistema e o Tesouro Nacional está colaborando com as autoridades para investigar o ocorrido. O comunicado do órgão reiterou o compromisso com a transparência, segurança dos sistemas governamentais e preservação das informações até o fim das investigações. Essa situação mostra a importância de manter a segurança cibernética em alta prioridade e a necessidade de constantes atualizações nos sistemas tecnológicos do governo.

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