Em uma forte crítica à proposta de aumento salarial da presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, o senador Cleitinho, do partido Republicano de Minas Gerais, fez um pronunciamento contundente no Plenário nesta terça-feira (23). O parlamentar questionou os critérios adotados para o reajuste salarial, ressaltando a grande diferença entre o percentual concedido aos altos executivos e a realidade da população em geral.
Em suas palavras, o senador demonstrou preocupação com a desigualdade e falta de consciência em um momento delicado para o país. “O salário mínimo, previsto para 2025, terá um aumento de apenas 2,6% acima da inflação, enquanto vemos essa notícia maravilhosa de um salário de R$117 mil para a presidente do Banco do Brasil. É preciso ter consciência, principalmente em uma instituição que representa o povo, como é o banco”, declarou Cleitinho.
Além disso, o senador enfatizou a urgência de mudanças estruturais na gestão do dinheiro público, defendendo a transparência e responsabilidade na administração dos recursos. Ele também manifestou sua insatisfação em relação às licitações governamentais, apontando supostas irregularidades nos valores pagos por itens simples, como no caso de um leite desnatado que, segundo ele, era comprado a R$8,46 quando poderia ser adquirido por metade do preço no supermercado.
Ao final de seu discurso, Cleitinho fez um apelo por uma gestão mais eficiente e justa, que leve em consideração as necessidades e realidades da população. Sua fala reforçou a importância do controle e fiscalização dos gastos públicos, a fim de evitar distorções e priorizar o interesse coletivo.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
