De acordo com o levantamento, o BC recebeu 1.892 reclamações julgadas procedentes, relacionadas a situações em que houve descumprimento de leis ou normas por parte das instituições financeiras. O Banco de Brasília (BRB), Itaú e Inter foram os bancos que mais receberam queixas nesse período.
Outro ponto de destaque foram as reclamações referentes ao não reconhecimento de débito automático autorizado, diferenças entre saques e depósitos, falhas humanas e resgate de investimentos sem autorização. Neste caso, Bradesco, Inter e Caixa Econômica Federal lideraram as reclamações.
Além disso, atrasos na liberação de crédito, cobrança de parcelas já quitadas em duplicidade, demora na devolução de valores cobrados indevidamente e divergências nos valores de parcelas também foram motivo de queixas dos clientes. A Caixa Econômica Federal, Santander e Bradesco se destacaram nesse aspecto.
Outras reclamações recorrentes envolveram débito em conta não autorizado, questões relacionadas à confiabilidade e segurança em operações de crédito consignado, bem como dificuldades com o Pix, como solicitação de devolução de valores e bloqueios indevidos de contas.
O banco Inter foi o que mais recebeu reclamações, com 741 registros procedentes, seguido pelo BTG Pactual/Banco PAN e PagBank-PagSeguro. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil também figuraram na lista das instituições mais demandadas.
O ranking elaborado pelo BC é baseado nas reclamações registradas nos canais de atendimento, como internet, correspondência, presencialmente ou por telefone. Além dos bancos comerciais, múltiplos e cooperativos, sociedades de crédito, financeira e investimento, instituições de pagamento e administradoras de consórcio também foram consideradas na análise.
Em resposta, o banco Inter afirmou seu compromisso com a excelência no atendimento ao cliente e destacou sua alta pontuação no Net Promoter Score (NPS), que mede a satisfação dos clientes. A Agência Brasil tentou contato com outras instituições listadas no ranking para obter posicionamentos.
Por fim, a transparência e a busca por melhorias no serviço prestado são essenciais para manter a confiança dos clientes e garantir um bom relacionamento com o público. A análise detalhada das reclamações deve servir de alerta para que as instituições financeiras possam corrigir falhas e aprimorar seus processos de atendimento e prestação de serviços.