Pietro Mendes é reeleito como presidente do Conselho de Administração da Petrobras em assembleia dos acionistas.

O atual presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Pietro Mendes, foi reeleito para o cargo e exercerá um novo mandato de dois anos. A decisão foi tomada durante a assembleia geral ordinária dos acionistas da companhia, realizada nesta quinta-feira (25).

Pietro Mendes, que também atua como secretário nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), é considerado uma figura de confiança do ministro Alexandre Silveira. Sua recondução ao cargo foi necessária após ter sido afastado temporariamente do Conselho de Administração no início do mês, em decorrência de uma decisão judicial atendendo a uma ação popular movida pelo deputado estadual Leonardo Siqueira.

A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu reverter a decisão judicial que resultou no afastamento de Pietro Mendes, permitindo assim sua manutenção no cargo. Além dele, outros quatro integrantes indicados pelo governo também foram mantidos no Conselho: o atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o secretário especial de Análise Governamental da Casa Civil, Bruno Moretti, o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Vitor Saback, e o advogado Renato Gallupo.

Na assembleia, também foi eleito Rafael Dubeux, secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, como representante da União no Conselho, ocupando a vaga deixada pelo ex-ministro Sergio Machado Rezende.

Os acionistas minoritários reelegeram Juca Abdalla, Marcelo Gasparino, e Francisco Petros, e escolheram Jerônimo Antunes para ocupar uma das cadeiras no Conselho de Administração. A distribuição de dividendos aos acionistas também foi aprovada, sendo liberado o repasse de 50% do valor avaliado para os dividendos extraordinários.

O Conselho de Administração da Petrobras desempenha um papel crucial na tomada de decisões estratégicas da companhia, composto por 11 integrantes com mandatos de dois anos. O governo mantém a maioria das cadeiras no Conselho, com seis representantes, enquanto os acionistas minoritários conquistaram duas vagas. A disputa pelas cadeiras proporcionou um cenário interessante na última eleição, com o governo buscando ampliar sua influência no órgão.

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