Presidente Lula celebra os 50 anos da Revolução dos Cravos em jantar na Embaixada de Portugal em Brasília

Na noite desta quinta-feira (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcou presença em um importante jantar na Embaixada de Portugal, em Brasília, para celebrar os 50 anos da Revolução dos Cravos, também conhecida como Revolução de Abril. O evento remonta à data de 1974, quando o Movimento das Forças Armadas (MFA) liderou uma ação que resultou no depósito do regime ditatorial liderado por Antonio Salazar, o qual perdurou por mais de quatro décadas.

Essa revolução marcou a transição para a democracia em Portugal, sendo um marco que possibilitou avanços sociais e políticos significativos desde então. A adesão massiva da população ao movimento foi simbolizada pela distribuição de cravos vermelhos aos soldados, que os colocaram nos canos dos fuzis, dando origem ao nome do evento.

A presença de Lula nesse jantar foi muito celebrada pelo primeiro-ministro português, Luís Montenegro, que expressou sua gratidão ao presidente brasileiro por honrar a efeméride dos 50 anos do 25 de abril, mesmo estando do outro lado do oceano. O gesto do ex-presidente foi destacado como relevante para a comunidade lusófona, demonstrando respeito e reconhecimento pela história compartilhada entre Brasil e Portugal.

Durante o evento, Lula chegou à residência do embaixador por volta das 20h, em um ambiente de comemoração e reflexão sobre a importância da Revolução dos Cravos. Além disso, o jantar ocorreu em meio a um contexto de reconhecimento e reflexão, já que o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, recentemente reconheceu a culpa do país em crimes cometidos durante a escravidão transatlântica e a era colonial.

Sousa chegou a mencionar a necessidade de estabelecer reparação histórica desses crimes, destacando a importância de reconhecer e confrontar um passado doloroso na relação entre Portugal e suas antigas colônias. O evento na Embaixada de Portugal marcou não apenas uma celebração, mas também um momento de reflexão sobre a história compartilhada entre as nações e os desafios presentes para garantir um futuro mais justo e igualitário para todos os povos.

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