Além do auxílio-alimentação, outros benefícios também serão reajustados. O auxílio-saúde, que hoje é de R$ 144,38, será aumentado para cerca de R$ 215, e o auxílio-creche passará de R$ 321 para R$ 484,90. Esses valores foram acordados em uma negociação entre as entidades representativas dos servidores e o governo federal, por meio da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (SRT/MGI).
Segundo o Ministério, o aumento desses benefícios resultará em um ganho de renda de mais de 4,5% para os servidores ativos que se enquadram nesse perfil salarial. Os servidores com as menores remunerações e que recebem os três benefícios terão um aumento de até 23% em sua remuneração total.
O secretário de Relações do Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo, destacou que esse aumento no auxílio-alimentação é um passo importante para a recuperação salarial dos servidores, após um período de congelamento de salários. A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) também considerou o reajuste positivo, porém, continuará reivindicando aumentos nos salários entre 7% e 10% ainda para este ano.
Apesar dos avanços conquistados, a entidade enfatizou que o termo de compromisso firmado não garante reajustes para o ano de 2024, o que mantém as reivindicações em aberto. De acordo com a Condsef, a luta pela recuperação do poder de compra dos servidores é histórica e fundamental para garantir melhores condições de vida para a categoria.
A entidade representa 80% dos servidores do Executivo Federal, incluindo ativos, aposentados e pensionistas. A busca por melhorias salariais e de benefícios permanece como uma das pautas principais para os servidores públicos federais, que buscam garantir sua valorização e reconhecimento por parte do governo.