Vice-presidente Alckmin defende reforma tributária sem penduricalhos para redução da carga tributária no país, em evento no Rio de Janeiro.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, esteve no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (25) e fez declarações importantes sobre a reforma tributária que está em discussão no Congresso Nacional. Alckmin enfatizou a importância de uma regulamentação sem muitos penduricalhos, pois isso pode prejudicar a redução da carga tributária no país.

Após participar da abertura de um evento sobre fortalecimento da indústria, Alckmin defendeu a legislação aprovada pelo parlamento no ano passado, alegando que a reforma vai desonerar completamente investimento e exportação. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou a proposta de regulamentação da reforma tributária aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, na última quarta-feira (24).

A equipe econômica do governo prevê uma alíquota média do IVA de 26,5%, mas há preocupações sobre a possível criação de exceções para alguns setores, o que poderia impactar outros produtos. Atualmente, os bens e serviços no Brasil pagam, em média, 34% de tributos federais, estaduais e municipais.

Durante o evento no Rio de Janeiro, o BNDES lançou uma plataforma online que reúne informações sobre os empréstimos concedidos no âmbito do Plano Mais Produção, parte da Nova Indústria Brasil. Geraldo Alckmin elogiou a iniciativa do banco, ressaltando a importância da transparência para garantir eficiência.

Alckmin também destacou os investimentos da indústria automobilística, revelando que o setor fechou R$129,6 bilhões em investimentos confirmados no Brasil. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, adiantou que o banco aprovou R$96,9 bilhões em financiamentos desde o lançamento da Nova Indústria Brasil.

Mercadante defendeu a importância de seguir o exemplo de outros países, como Estados Unidos, União Europeia e China, ao adotar políticas industriais com subsídios e financiamentos do governo. Ele também destacou que o BNDES já aprovou R$100 bilhões dos R$250 bilhões previstos até 2026.

Por fim, durante o evento, o BNDES e a Finep firmaram um acordo de cooperação técnica para agilizar as liberações de recursos para inovação. O presidente da Finep, Celso Pansera, ressaltou o aumento da demanda por financiamento para inovação e afirmou que a agência continuará trabalhando para atender a essa demanda crescente.

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