Em comunicado, Almeida Neto mencionou a possível violação de domicílio e o registro não autorizado de intimidade, crimes que teriam sido cometidos contra a parlamentar durante o exercício de suas funções políticas. As câmeras escondidas foram encontradas por assessores de Dayany Bittencourt em um apartamento alugado por ela na Asa Norte, em Brasília, em agosto do ano passado. Além das câmeras espiãs, foram encontrados microfones, cabos de internet, um gravador DVR e um modem. Segundo a PF, foram extraídos mais de 164.000 registros audiovisuais do dispositivo.
Durante as investigações preliminares, laudos periciais foram produzidos, pessoas foram identificadas e ouvidas, e aproximadamente oito meses se passaram desde a descoberta das câmeras. A perícia realizada no gravador confirmou que as câmeras estavam funcionando, porém não ficou claro se as imagens foram acessadas remotamente. A Polícia Federal pretende focar na análise do gravador de imagens encontrado no apartamento para esclarecer os detalhes do caso.
O caso das câmeras escondidas no apartamento da deputada federal tem gerado grande repercussão e levantado questões sobre a segurança e privacidade dos parlamentares durante o exercício de suas atividades políticas. A PF segue investigando o caso minuciosamente para identificar os responsáveis pela instalação dos equipamentos e garantir a segurança e integridade dos políticos em suas residências e locais de trabalho.
