Presidente de Portugal reconhece dívida histórica pela escravidão, afirma senador brasileiro da CRE.




Presidente da CRE reage a declaração de presidente português sobre dívida histórica

O presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), senador Renan Calheiros (MDB-AL), teve uma reação contundente em relação à fala do presidente português sobre a dívida histórica de Portugal pela escravidão. Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que Portugal deve assumir total culpa pelos crimes cometidos no período colonial, incluindo o tráfico de pessoas na África e massacres indígenas. Para Calheiros, essa declaração representa um importante reconhecimento histórico, algo que era necessário e aguardado há muito tempo.

A atitude do presidente português gerou um debate intenso sobre as responsabilidades históricas dos países colonizadores em relação aos horrores do passado. A declaração de Rebelo de Sousa também foi vista como um gesto de reparação simbólica diante das atrocidades cometidas durante a época da colonização.

Renan Calheiros enfatizou a importância desse tipo de reconhecimento e ressaltou que o Brasil e outros países afetados pela escravidão ainda lidam com as sequelas desse período sombrio da história. Para o senador, a admiração da culpa por parte de Portugal é um passo significativo rumo à reconciliação e ao reconhecimento das injustiças do passado.

A repercussão dessas declarações promete continuar rendendo debates e reflexões sobre a questão da escravidão e das responsabilidades históricas dos envolvidos. A postura de Marcelo Rebelo de Sousa sinaliza uma possível mudança de paradigma em relação às relações entre países colonizadores e colonizados, o que pode abrir novos caminhos para a justiça e a reparação histórica.


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