A polêmica teve origem após a derrota do Botafogo por 4 a 3 para o Palmeiras no Campeonato Brasileiro do ano anterior. Textor teria proferido declarações agressivas, levando a um processo no STJD. Após uma sessão virtual do pleno do tribunal, a decisão foi tomada de forma definitiva, sem possibilidade de recursos.
O empresário já havia cumprido 28 dias de suspensão preventiva no final de 2023, o que significou que agora precisa completar apenas mais 17 dias da pena. Anteriormente, em dezembro de 2023, ele já havia sido punido com 35 dias de afastamento e multa de R$ 25 mil.
As acusações contra Jonh Textor foram relacionadas ao não cumprimento dos artigos 243-F (ofensa à honra) e 258-B (invasão de campo) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Além disso, o proprietário da SAF Botafogo compareceu a uma audiência na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado, onde levantou questões sobre supostas manipulações de resultados de jogos, denunciando irregularidades que teriam favorecido o Palmeiras na conquista do título em 2023.
Jonh Textor ainda enfrenta outros processos no STJD sem data de julgamento definida, por não apresentar provas em relação às denúncias sobre esquemas de manipulação de resultados. A situação evidencia a complexa relação entre os dirigentes esportivos e a justiça desportiva no Brasil.
