Segundo a entidade, o transporte de animais, tanto domésticos quanto selvagens, exige cuidados específicos para garantir sua segurança e respeitar suas necessidades fisiológicas e comportamentais. A falta de regulamentação adequada pode resultar em riscos para a saúde e o bem-estar dos animais, bem como das pessoas envolvidas no processo de transporte.
O CFMV defende a necessidade de uma regulação clara e abrangente, considerando as particularidades de cada espécie e raça animal, os riscos envolvidos e as medidas preventivas necessárias, como a presença de médicos-veterinários no transporte. Além disso, destaca a importância do debate e da colaboração entre diversas autoridades, incluindo os ministérios dos Portos e Aeroportos, da Agricultura e Pecuária, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, da Saúde, a Agência Nacional de Aviação Civil e a Polícia Federal.
O caso de Joca, que deveria ter sido transportado para Sinop (MT) em um voo com duração de 2h30, mas acabou sendo levado para Fortaleza e retornando a São Paulo, resultando em cerca de 8 horas de viagem, evidenciou a importância de uma regulamentação adequada para o transporte de animais.
Para quem deseja viajar com seu animal de estimação, o assessor técnico do CFMV, Andreey Teles, destaca a importância de um atestado de sanidade emitido por um médico-veterinário, que deve contemplar a avaliação clínica prévia do animal, garantindo que ele esteja em boas condições de saúde para o transporte.
Em suma, é fundamental que haja normas claras e efetivas para o transporte de animais, visando garantir não apenas o bem-estar dos pets, mas também a segurança de todos os envolvidos nesse processo. Assim, é essencial que as autoridades competentes se envolvam nesse debate e trabalhem para implementar medidas que assegurem o transporte responsável e seguro de animais em território nacional.
