O Samu foi instituído por meio do Decreto 5.055, assinado em 27 de abril de 2004, com o número de telefone 192 disponível para pedidos de atendimento. Atualmente, também é possível solicitar assistência por meio do aplicativo Chamar 192, e o custeio das operações é dividido entre municípios, estados e a União.
A ministra Nísia destacou a valorização dos profissionais de saúde e socorristas que colaboram diariamente para o funcionamento do Samu, reforçando que o serviço é fundamental para garantir a universalização do cuidado e o respeito à vida.
Além disso, a meta de garantir a cobertura do Samu para 100% da população até o final de 2026 foi inclusa no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que envolve investimentos para promover o desenvolvimento econômico e a inclusão social no país. No eixo da saúde, está previsto um investimento de R$ 31,5 bilhões até 2026 para ampliar a cobertura do Samu e entregar novas unidades de saúde, maternidades, e outros equipamentos públicos.
Estudos realizados por pesquisadores de diversas universidades destacam a importância e os desafios do Samu. Pesquisas indicam a satisfação da população com o atendimento prestado pelo serviço, no entanto, apontam desigualdades na oferta do mesmo em nível nacional, com locais sem suporte e ambulâncias insuficientes. Durante a pandemia de covid-19, também foi identificado um nível crítico em índices associados ao risco de adoecimento dos profissionais do Samu, devido à falta de materiais e ambulâncias em quantidade adequada.
O Samu continua sendo uma peça fundamental no sistema de saúde brasileiro, mas é necessário que sejam realizados investimentos e melhorias para garantir sua eficácia e abrangência em todo o território nacional.