Protestos pró-Palestina se espalham em universidades dos EUA com estudantes prometendo permanecer acampados até atenderem suas demandas.

Os protestos pró-palestinos têm ganhado força nas universidades dos Estados Unidos, ampliando-se de costa a costa durante o fim de semana. A repressão policial e as prisões continuam a ocorrer, com os estudantes prometendo não arredar o pé dos acampamentos até que suas demandas sejam atendidas.

As reivindicações dos estudantes vão desde um cessar-fogo no conflito entre Israel e o Hamas até pedidos para que as universidades cessem investimentos em empresas israelenses ligadas às Forças Armadas do país e para que os EUA parem de prover assistência militar a Israel.

Os protestos se espalharam pelos campi universitários dos EUA, tendo sido impulsionados pelas mais de 100 prisões realizadas no campus da Universidade de Columbia há mais de uma semana.

Enquanto o campus da Columbia permaneceu tranquilo no sábado, com nenhum relato de prisões por distúrbios durante a noite, a repressão continuou em outros locais. Mais de 200 pessoas foram detidas em diversos campi, incluindo 80 estudantes na Universidade de Washington, em St. Louis. Entre os presos nessa universidade estava a candidata à Presidência pelo Partido Verde em 2024, Jill Stein.

“A tropa de choque está sendo enviada e estão transformando uma manifestação pacífica em um distúrbio. É vergonhoso”, afirmou Stein em comunicado.

A Universidade de Washington anunciou que os detidos responderão por acusações de invasão de propriedade. Já no domingo, estava prevista uma manifestação na Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles, com grupos externos se organizando tanto para apoiar quanto para se opor aos acampamentos pró-Palestina.

Membros do Centro Harriet Tubman para Justiça Social declararam sua intenção de apoiar o direito dos estudantes de protestarem, enquanto o grupo Stand With Us planeja um ato denominado “Apoio aos Estudantes Judeus” para combater o ódio e o antissemitismo.

Os protestos demonstram a intensa polarização em relação ao conflito entre Israel e a Palestina e a repercussão que ele tem nos Estados Unidos. A situação segue fluida e as manifestações devem continuar até que as partes envolvidas sejam capazes de chegar a um consenso que possa garantir mais tranquilidade e justiça para ambas as partes.

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