O objetivo é reunir propostas advindas de mais de 3 mil favelas em todas as unidades da federação brasileira e em outros 40 países, como Moçambique, Congo, Cazaquistão e Bélgica. Essas propostas serão apresentadas aos líderes do G20, que compreendem as 19 maiores economias do mundo, juntamente com a União Europeia e a União Africana.
Celso Athayde, cofundador da Central Única das Favelas (Cufa), ressalta a importância da participação das favelas no desenvolvimento do país e destaca a necessidade de que suas vozes sejam ouvidas pelos governantes. Athayde enfatiza a oportunidade que o G20 representa para as favelas se organizarem e abordarem temas que são relevantes para elas, como sustentabilidade, direitos humanos e redução da desigualdade.
Após as conferências locais, serão realizados eventos estaduais e nacionais nos 41 países envolvidos, ampliando a representatividade das favelas e garantindo que suas demandas sejam levadas em consideração pelos líderes mundiais. Para Athayde, é fundamental que as favelas não sejam apenas espectadoras, mas sim protagonistas no debate das questões que as afetam diretamente.
O engajamento comunitário e a mobilização dos moradores são essenciais para garantir que a voz das favelas seja ouvida e que suas demandas sejam consideradas pelas autoridades. A Conferência Internacional das Favelas-20 marca o início de um processo de diálogo e colaboração que buscará trazer mudanças significativas para essas comunidades tão importantes para o desenvolvimento social e econômico do país.
