O destaque do Flipetrópolis deste ano são as escritoras brasileiras Ana Maria Machado e Conceição Evaristo, que serão homenageadas durante o festival. Além disso, a presença da escritora tutsi Scholastique Mukasonga, de Ruanda, traz um toque internacional ao evento. A participação de cerca de 70 importantes autores promete enriquecer as discussões em torno da literatura e suas conexões com as artes.
A proposta do curador e presidente do Flipetrópolis, Afonso Borges, é transformar o festival em uma celebração da literatura e da democracia, com uma programação diversificada e acessível. O evento se divide em dois momentos, com os dois primeiros dias mais focados nos estudantes e o final de semana destinado ao público adulto, abordando temas como arte, literatura, liberdade e educação.
Um dos pontos altos do festival é o engajamento dos escritores na luta antirracista e na valorização da diversidade étnica e cultural brasileira. Por meio de suas obras, os autores convidados estão contribuindo para uma nova narrativa sobre a história do país, destacando a importância da herança negra e a luta contra o racismo.
Além das atividades literárias, o Flipetrópolis conta com uma extensa programação infantil, incluindo o Prêmio de Redação com o tema Arte, Literatura, Liberdade. A exposição Portinari para Crianças, que destaca obras do artista com motivos infantis, também promete encantar os pequenos visitantes.
O festival também investe em ações sustentáveis, como o plantio de árvores em parceria com o Instituto Terra, visando reduzir os impactos ambientais da realização do evento. Com apoio da prefeitura local e de empresas privadas, o Flipetrópolis se consolida como um marco na cena literária nacional, reunindo grandes nomes da literatura em um ambiente democrático e inclusivo.
