A decisão do Senado, que fixou um teto de R$ 15 bilhões em renúncia fiscal e reduziu o número de atividades contempladas pelo programa de 44 para 30, foi destacada pelo ministro como um passo essencial para a efetividade do programa. Haddad ressaltou o papel do Congresso, liderado pelos presidentes da Câmara e do Senado, em aprimorar e regular o projeto, assegurando sua integridade e eficiência.
Além disso, o ministro comemorou os resultados positivos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), que apontou uma queda significativa na taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2024, assim como o aumento do número de empregos formais no país. Haddad ressaltou a importância desses dados para a economia nacional e aproveitou para elogiar a inflação controlada registrada nos primeiros meses do ano.
As críticas do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em relação à derrubada da desoneração da folha de pagamento de empresas e prefeituras até 2027, foram abordadas por Haddad durante a entrevista. O ministro enfatizou a disposição do governo em aprimorar a relação com o Legislativo e ressaltou a importância da atuação do Executivo diante das responsabilidades atribuídas a ele.
No entanto, a ação do governo em relação à desoneração foi considerada um erro primário por Pacheco, gerando uma crise de confiança na relação entre os Poderes. Haddad reforçou a importância de uma atuação sólida e responsável por parte do Executivo para garantir a eficiência das medidas adotadas, destacando a necessidade de cumprir as atribuições e responder às demandas dos órgãos de controle.