Érika foi denunciada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver. A acusação alega que, apesar do empréstimo ter sido contratado pelo tio enquanto ele ainda estava vivo, o saque não poderia ser realizado após o seu falecimento. O MP argumenta que Érika tentou se apropriar indevidamente do dinheiro, o que causaria prejuízo à instituição financeira.
A juíza Luciana Mocco, da 2ª Vara Criminal de Bangu, decidiu revogar a prisão preventiva de Érika, que estava detida desde 16 de abril, data em que levou o tio ao banco. A juíza considerou que a acusada é primária, com residência fixa e sem periculosidade aparente, não representando ameaça à instrução criminal ou à ordem pública.
A defesa de Érika terá um prazo de dez dias para responder à acusação depois de citada. A advogada da ré comemorou a revogação da prisão e afirmou que seguirá acompanhando o caso de perto. A juíza determinou que Érika compareça ao cartório mensalmente, informe mudanças de endereço e não se ausente da comarca por mais de sete dias sem autorização judicial.
O episódio chocou a população e despertou debates sobre ética e respeito aos mortos. O julgamento de Érika promete ser um caso de grande repercussão, acompanhado atentamente pela sociedade e pela mídia. Cabe agora ao judiciário prosseguir com as investigações e analisar as provas apresentadas para decidir o desfecho desta triste história.